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Mostrando postagens de 2014

Reforma Política: Aparência e Realidade.

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A mediocridade se torna lugar comum quando a Reforma Política reaparece de tempos em tempos para refazer o caminho de volta ao Congresso. Digo, mediocridade e covardia. Apesar de acompanhar inúmeras manifestações sobre o assunto nenhum debate sério foi promovido, apenas a mídia 'democrática' e um seleto grupo de iluminados pautam a Reforma Politica Ideal ambos com origem comum no lobby, por opções em listas fechadas, isso e aquilo.  Cujo objetivo fica atrelado a manutenção do status, longe de prover a sociedade de consciência crítica sobre tema tão relevante. Assim, distanciam o cidadão de questões de interesse nacional, relegando-os a marginalidade ao invés de incorpora-lo ao diálogo civilizatório, honesto onde a democracia de fato seja instrumento real e efetivo rumo ao progresso social. Votar não é sinônimo de democracia. Democracia é outra coisa. Emancipatória deve atender as expectativas daqueles que vêm, daqueles que ocuparam as ruas em junho de 2013.

Auschwitz: A auto insuficiência do SUS.

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A cada novo governo, a cada novo ministro da Saúde, tenho a impressão de que vamos perdendo gradativamente a autocrítica. A cada eleição a classe politica especializa-se em atuar junto aos vencedores, que evidentemente não representa interesses sociais. Nessa circunstância, não pretendo apenas recuperar a critica, mas principalmente a autocritica. O que, não será difícil de entender. Pois a lógica de Auschwitz está inserida no projeto de dominação brasileira. Os artifícios aqui utilizados, ainda que em roupagens atualizada via inovação tecnológica, nada mais fazem que a eterna exploração dos problemas sociais. Problemas cuja abordagem tem a pretensão de apontar para massificação de doenças crônicas. Dessa forma espero contribuir na identificação de estratégias - insustentáveis do ponto de vista social - mantidas por grupos de interesses. Justamente porque a partir do leilão do Campo de Libra é possível observar o assalto aos cofres públicos via precarização da saúde da população

Um triste fim para vencidos e vencedores.

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O triunfo da campanha presidencial se deu em meio a perplexidade de todos. Embora, governo e oposição cantassem vitória o acirramento de rancores foi o resultado prático da radicalização que emergiu daí. Por conta da fraqueza de ambos. A disputa terminou, mas ficou evidente que os protagonistas tinham um cacife menor do que o marketing político tentou emplacar. No caso de Aécio Neves perdeu no seu berço político! No caso de Lula, viu no seu território a bancada do PT ser reduzida em 60%. Logo, ambos terão de enfrentar dificuldades extremadas.   Com as eternas promessas a sociedade acabou por fim se deparando com a dura realidade, diante da verdadeira face de nossas lideranças políticas. Cada vez mais dependentes dos exageros do marketing político. Foram os responsáveis pelo acirramento da disputa e a perigosa radicalização no seio da sociedade.  Portanto, até 2018 a nau dos desvalidos, continuará a navegar sem rumo, paralisada pela falta dos bons ventos. Aonde isso vai dar? Ni

O terceiro incluído e o pensamento complexo

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Um carro em alta velocidade desceu a rua, em seguida veio a viatura da policia. Segui com os olhos a trajetória da perseguição até sumirem de vista. No ponto de ônibus onde me encontrava havia uma outra pessoa que por um instante com o olhar paralisado, disse: "Sabe, de manhã ao acordar devemos pedir a Deus para que nada de ruim nos aconteça e a gente consiga voltar vivo para casa depois de um dia de trabalho" (sic) Respondi, "O senhor tem razão, claro!" Apenas acrescentei que, o marginal faz a mesma oração, armado! Ou seja, a oração deve proteger, antes, os outros de nós mesmos, não cair em tentação e pecar. Se toda oração fosse um instrumento a favor da limitação, Cristo seria apenas mais um nome na história da humanidade. Claudemir Sereno

SUS: Igualdade formal, desigualdade verdadeira.

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Não sou humorista, jogador de futebol, cantor, nem estou vinculado a movimentos sindicais ou religiosos. Considero-me homem de pouca fé. Contudo, peço licença para trocar algumas palavras, com você, caro leitor. Podemos dizer que é sintomático o grau de decomposição do sistema político, como se os diferentes casos de corrupção, de injustiça e de humilhação na saúde se fundissem na percepção de um mal comum, e atingisse a todos. Em outras palavras, quero falar da crescente massificação de doenças crônicas e infectocontagiosas que nos atinge. Em um país como o Brasil, assolado por cartéis, faz todo sentido a doença ser interpretada como estratégia de poder, baseada na corrupção. Por isso,  o Câncer, a Hepatite C, a AIDS e a Infecção Hospitalar, entre outras doenças serão tratadas por mim, evidências da corrupção na Saúde Pública! Logo, não podemos continuar acreditando que a falta de escrúpulos de nossa classe política também poderia ser obra Deus, não é mesmo? Toda

A reforma do constrangimento.

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O 45º aniversário da TV Cultura foi comemorado no programa #rodaviva com análises de ilustres 'comentadores' da história. Daí a grande expectativa, o desafio de passar a limpo os últimos 45 anos da história do Brasil, desde o regime militar até a democracia. Porém, a expectativa logo se desfez. Esperava mais. Mas mesmo assim, o programa foi educativo. Deixando evidente o policiamento ideológico ao qual foram submetidos alguns convidados. Em grande medida devido ao desenvolvimento de visões que, inapelavelmente iriam culminar na paradoxal situação em que nos encontramos. Então, para driblar constrangimentos conclusivos, interrupções eram feitas no ato da fala do convidado. Deselegância? Não, apenas, tentativa de direcionamento, ou manobra. Apesar disso, todos concordaram num ponto de vista específico, na covardia. Explico. Ao fazerem coro na defesa do SUS. Defesa irresponsável do SUS!  Fiquei perplexo.  Falaram pelos cotovelos sobre o que mal conheciam. Um, citou Jo

Um doente, um voto.

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Em apenas 12 anos a Amil chegou a 4° empresa de saúde do mundo, em grande medida devido a demora quase inexplicável  na votação da PEC-29. Foram anos de espera, a saúde pública agonizou, submetida a um sistêmico desfinanciamento, deixando de receber mais R$ 200 bilhões neste período.  Sempre que o governo federal dedica ao discurso oficial termos como, 'superavit primário', equilíbrio das contas públicas e 'governabilidade' quer disfarçar, milhões de mortes, doença e muita humilhação nas filas dos hospitais públicos, Simplesmente para privilegiar o mercado desta vez o eleito foi Edson Bueno controlador da Amil.  Poderoso empreendedor representante do refinado modo de exploração, que parte da precarização do sistema público de saúde, decididos por profissionais e parlamentares financiados por este lobby,  Como bem disse o líder da oposição no Senado meu ex-professor Ronaldo Caiado: "Claudemir, você não aceitou o financiamento deles, mas mui

Ulisses, Joyce e o desemprego.

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O fato ocorreu faz vinte e cinco anos. A época, eu estava no começo do que poderia ter sido uma ótima carreira profissional. Poderia, se não fosse o Ulisses. Isso mesmo, Ulisses! Depois de aprovado na entrevista, iria atuar na área comercial da empresa, uma multinacional portuguesa, líder mundial na fabricação de cabos navais. Bem recomendado, esperava por um lugar ao sol. Ingenuamente pensava. Com pouco tempo de casa, tive a importante missão de recepcionar o diretor presidente da empresa em visita ao Brasil.  No grande dia, no aeroporto, fiquei surpreso ao me deparar com o jovem presidente. Tinha no máximo quarenta, doutor em história pela Universidade de Coimbra e bem comunicativo. Enfim causou-me boa impressão. No cafezinho de boas vindas ainda no aeroporto já havíamos conquistado um certo grau de cordialidade. Contudo, uma observação feita por ele no carro, antes de seguirmos para o hotel, surpreendeu-me. Ocorre que no banco traseiro estava uma surrada edição, tra

O toque de mestre. Uma análise.

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Tudo está impregnado de seu contrário.  Essa frase diz tudo e, nada também. Portanto, a quem quiser entender a lógica por detrás das relações sociais e políticas no país, que dizem não admite amadores, se faz necessário ir além do factual. Ou, então continuaremos a narrar o cotidiano como faz a maioria.  As vezes temos a impressão que a política tal como existe no Brasil, parece nascer de um estatuto mínimo segundo o qual os pretendentes ao poder devem estar envolvidos por um sentimento comum de respeito e decência.  Contudo, a abertura da Copa do Mundo na Arena Corinthians, foi palco para maior armadilha politica de todos os tempos, ao vivo. Milhares de pessoas xingando uma 'pobre e indefesa mulher', a presidente Dilma, que diante de tal agressão sem defesa, fixou o olhar marejado no infinito, e lá ficou. A imagem lembrou a criança chorando, manchete de todos jornais em 1982, quando perdemos a Copa. Antes, é preciso saber que as tais vaias não foram espontânea

Eu queria ser um Cão.

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Na infância, singelamente, eu acreditava que poderia evoluir e com o passar do tempo, tornar-me Cão. Embora tenha ao longo de minha vida testemunhado esse amor vivo, incondicional de Criança, não foi possível obter exito. Com passar do tempo reconheci, tardiamente a imensa dificuldade. Compreendi, afinal, que para chegar a Cão, eu deveria, antes, tornar-me, Santo. Toda Criança tem algo de angelical que se perde no tempo. Cão é a pura vocação.  Claudemir Sereno,

A judicialização da insuficiência do Estado brasileiro. PEC55, Lista de Schindler, Ordem e Progresso.

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As circunstâncias pelas quais a crescente judicialização das relações sociais e politicas ganha espaço na mídia, produz a falsa impressão de que basta acionar o judiciário para que o art. 196 da C.F. se torne realidade.  Ainda que a mídia insista na cobertura de casos excepcionais a fila do SUS continua tão grande quanto os milhões de processos que se avolumam a espera de acolhimento na Justiça de 1a. Instância. Seria insensato, portanto propor a judicialização da justiça como solução às próprias demandas. Faria sentido? Ou seja, não são as leis, mas a falta de sentido que sustenta as frágeis relações entre sociedade e poder público. Evidentes na pretensão do magistrado em querer sanar a deficiência na prestação de serviço público de saúde a canetada, seletivamente. A Justiça torna-se interessante caminho para, em nome do interesse público, promover o enriquecimento de quadrilhas de advogados, médicos em associação com grupos de patologias. Tudo na forma da lei.  Nest

Intervenção Militar no Rio de Janeiro? Acorda Amor, chame o Ladrão!

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Estive com o professor Mark Kleiman, consultor chefe do governo do Estado de Washington no Instituto Insper em São Paulo, que falou aos convidados no Fórum Estadão Brasil 2018. O professor abordou estratégias adotadas  para minimizar o problema causado pelas Drogas e Criminalidade nas cidades norte-americanas, Washington e Nova York, Para Kleiman a questão fundamental em qualquer politica na área de segurança não seria a luta contra as drogas, mas o controle dos efeitos colaterais do combate ao mercado ilícito das drogas, sobre a população, como por exemplo, a violência contra civis.  Entretanto, depois das palavras iniciais do ilustre convidado tive a nítida impressão de que o Brasil estava no caminho errado em suas políticas na área de segurança pública. Em primeiro lugar porque os enormes orçamentos destinados ao combate da criminalidade não estavam sendo aplicados corretamente. Isto é, combatemos indiscriminadamente traficantes sem que isso proporcione um aumento na sens

Venha morar no EUA!

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A questão sobre o mercado imobiliário americano foi levantada por Guga Chacra no Globonews em Pauta, embora Ricardo Amorim do Manhattan Conection, o explore tema há mais tempo. Guga, porque os brasileiros preferem a Florida para morar; Amorim como sempre obcecado com à tal da bolha imobiliária! Todavia, com base em dados do Tesouro dos EUA, revelaram algo espantoso, o investimento brasileiro no setor de imóveis na Flórida é da ordem de U$ 256 bilhões! Impressionante. Mas pararam por aí. Sem considerarem a causa do meu espanto. Ou seja, se houver outra bolha imobiliária nos EUA, o responsável será o judiciário brasileiro. Correlatamente ao consolidarem uma jurisprudência, síntese entre a Operação Lava Jato e Operação Ararath, que em consonância, formam a ampla, geral e irrestrita morosidade do judiciário brasileiro. Neste caso, a lógica jurisprudencial da injustiça seria a grande responsável pela recuperação do setor imobiliário americano. Desse processo que objetiva o

God Bless America

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Participei do encontro promovido pelo Instituto Sírio-Libanês, em São Paulo com Dr. Rafael Bengoa, assessor especial da Casa Branca para questões que envolvem o programa Obamacare. Desde o início confesso, esperava por uma abordagem mercantilista da Saúde Pública pelo ilustre convidado, já que estava diante do responsável pelo seguro saúde destinado à camada mais pobre do país berço do capitalismo mundial. Contudo, ao ouvi-lo fiquei surpreso, recebi com entusiasmo suas considerações por conta da visão social que sua abordagem trouxe sobre um tema bastante polêmico. Então pouco a pouco, as minhas inquietações sobre aquela visão de mundo se dissiparam e mudei o foco. Passei portanto a me questionar se o problema brasileiro, crônico na área da saúde não estaria na democracia de mercado sustentada pelo interesse privado via financiamento de campanhas, ou de maneira mais abrangente, não estaria no tipo de capitalismo em curso no país, desalinhado com o desenvolvimento social?  De

Qual é a tua fila?

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Qual o sentido de um modelo de gestão em saúde; concentrador que não consegue atender adequadamente as demandas da população local? Acompanhe a lógica: Perceba como as questões que envolvem a saúde estão ocupando espaço cada vez maior em nosso dia-a-dia. Basta ligar a TV. Apesar de recursos destinados a programas de saúde serem aumentados, dobrados, redobrados:  #Maishospitais, #maismédicos, #maisremédio, notamos a massificação de doenças crônicas, tais como o Câncer e Hepatite C.  Esse é o ponto obscuro da gestão do sistema, no qual interesses nada republicanos imperam acima dos interesses da sociedade. Logo podemos concluír que a doença é supostamente meio eficaz para o sequestro das economias de um país, na forma da lei, pois democraticamente ela nivela todos ao reino da necessidade deles. Deles quem? Vale lembrar, porém que o:  * 1º mercado mundial é o de armas;  * 2º é do petróleo; * 3º é de saúde.  Entre eles há uma sinergia própria, juntos buscam por r

Pensamento, aborto e fé, segundo Simone e Zilda.

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“ AS MULHERES SÃO ACUSADAS DAQUILO DE QUE SÃO VITIMAS ” Para falar da experiencia que eu tive com Zilda, poderia iniciar com palavras duras se a minha intenção fosse o confronto radical com aquele grupo. No entanto decidi não pagar na mesma moeda assumindo, ao que me parece, uma tarefa fadada ao fracasso. Ao evitar o mesmo nível da agressão a qual fora vitima, considerei o silencio a atitude sensata para dar conta provocações. Ouvi atentamente: "Elas que morram!" Estas foram as últimas palavras que ouvi de Zilda Arns. E partirei delas. Últimas palavras dentre outras impublicáveis. Essa atitude, aliás, reforça a tendência de moralização religiosa recobrindo ocupações da vida privada. Nada mais que uma reserva de mercado justificada na ideia de que o outro é uma oportunidade de negócio bem mais interessante do que um verdadeiro elo social como de fato deveria ser. Eis.  Ainda que considerasse o excesso, hoje entendo claramente o significado daquelas pa

Direitos Humanos no Brasil

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O impensável. O absurdo. O imoral. O ilegal. Em memória de Ruth. A forte política de eugênia positiva em curso no país, cuja origem vincula-se a necessidade de expansão da base de consumo, promoveu a incorporação de um contingente equivalente a população da França e Alemanha juntas em apenas 40 anos! Ou seja, com 1/7 da população chinesa, o Brasil tem crescimento vegetativo maior que o país mais populoso do mundo. Por quê? Ainda que neste período surgissem novos equipamentos públicos e infraestrutura na educação, saúde, transporte e habitação, nada poderia acompanhar a avidez por novos consumidores-contribuintes. Tanto que, nesse processo aprofundamos a crise social e assumimos com naturalidade indicadores sociais terríveis.  Logo a insensibilidade coletiva, seria a resposta ao abandono que o Poder Público promove ao implantar políticas públicas ineficazes. Assim o Governo reforça o assistencialismo e transfere responsabilidades exclusivas para o terceiro setor. Livra-se, po

Glória à Deus nas alturas!

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Naquele corredor me dei conta... estávamos próximos novamente, dali podia avistar o quarto. A medida que seguia ao seu encontro o mau cheiro ficou insuportável, mesmo assim continuei preparado para o pior.  Ao chegar abri a porta lentamente e perguntei por Glória. Sim, era ali! Responderam.  Ela me aguardava!  Finalmente, autorizado, entrei. Por mais que tentasse me prevenir, foi tudo em vão.  A cena impossível de se imaginar.  Diante de mim; cinco, seis macas, desarrumadas, coladas umas nas outras, ocupadas por seres humanos em condições sub humanas.  Estavam acomodadas naquele pequeno cômodo, sem janela ou ventilação, o que em parte ajudava a explicar o mau cheiro.  Passei rapidamente os olhos pelo quarto da enfermaria a procura dela, enquanto me desvencilhava das macas.  Naquele momento senti o fracasso, que veio como um profundo mal estar. A condição daquelas mulheres era de cortar o coração, por isso entristeci.  Então, me questionei em

O escândalo da verdade.

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Quando o ministro Joaquim Barbosa reclamou da morosidade da justiça, lembrando a prescrição de crimes cometidos contra o patrimônio público o ministro Teori Zavascki derrubou a tese levantada por ele. Ou seja, Teori foi mais rápido pra mandar soltar, do que a Polícia Federal para prender a quadrilha (lava jato) responsável pela lavagem de 10 bilhões de reais! Se não fosse essa estranha morosidade poderíamos esperar o quê? O murmurar do ministro Joaquim Barbosa, soa sutil elogio a si mesmo e a justiça brasileira ao indicar o tempo como responsável cuja existência inviabilizaria a própria justiça. Ora, estamos falando de narrativas criadas num Estado maculado, cheio de vícios e que não têm agido no tempo legal! Apenas para salvaguardar interesses de quadrilhas. Aliás, o STF atua a tempo em alguns casos apenas, como fizeram Dias Toffoli e Teori Zavascki. Reforçando outra tese, onde o agente da ilegalidade se apossou do Estado, agindo metodicamente fazendo a corrupção impregnar-s

O Brasil não precisa de novas vítimas para justificar sua infinita Fé, precisamos de Homens e de Governo, nada mais!

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A expansão permanente da base de consumo através do estímulo à gravidez irresponsável (eugênia positiva) ganhou status de programa oficial quando o governo transferiu a responsabilidade de aplicação da lei de Planejamento Familiar para o terceiro setor. Restrições à parte, 75% do atendimento no Sistema Público de Saúde-SUS, está sob responsabilidade de entidades de cunho religioso. Logo, a emergência do nascer a qualquer custo cria dificuldades insuperáveis a classe média brasileira. A mais penalizada. Nos últimos 40 anos, nesse ritmo, 113 milhões de consumidores-contribuintes foram incorporados a população. Ou seja, no curto período que, vai de 1970 a 2014 foram gerados no Brasil o equivalente a população da França e Alemanha! Ainda que no período surgissem novos equipamentos públicos e infraestrutura, na educação, saúde, transporte e habitação, foram insuficientes. Por isso a sobrepopulação se concentrou principalmente em bolsões de miséria e pobreza nas periferias das

Defesa irresponsável do SUS, jamais!

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Ainda que o SUS se sustente em princípios amplamente difundidos tais como Igualdade, Integralidade e Universalidade a legislação que trata da matéria está ultrapassada. Logo aqueles que fazem sua defesa tal como está, justificam o atraso e a corrupção, livrando o governo de suas obrigações.  Embora consuma parcela significativa do orçamento, o sistema não passa de uma promessa ao que determina o artigo 196 C.F. Ou seja, uma ficção jurídica que, transporta o usuário da igualdade formal expressa nos famigerados princípios a desigualdade verdadeira na porta dos hospitais públicos Brasil afora. Um questão que já deveria ter sido enfrentada depois 28 anos. Ou não? Definitivamente o SUS transformou-se numa avenida em direção ao poder. Mais ainda nele se configurou a estrutura lógica, técnica aplicada a conquista do poder político. Confortável garantia de cargos e salários, prestígio e poder para seus defensores. Dentre eles: Pesquisadores, políticos, institutos, autarquias, fun

A tecnologia da informação aplicada a saúde.

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O silêncio é estratégia do destino, oportunidade única para aprendermos o quanto ignoramos. Participação no LatAm Healthcare Summit IT - 2014 Claudemir Sereno

No Brasil "Fodido não tem vez"...

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No auge da sabedoria Oscar Niemeyer arremata com a desconcertante frase a longeva e brilhante carreira... Essas palavras fundamentaram a grandiosa obra do ilustre brasileiro. Na verdade o gênio destaca por meio delas o legado da beleza impressa na estética de linhas marcantes da sua arquitetura, balsamo para os olhos e compromisso com aqueles que jamais poderiam frequentar tais ambientes. Palavras duras, que contrariam a suposta ofensa na fronteira do essencial, discretamente com a preocupação de ocultar, por obvio que pareça, a constatação de uma realidade invisível aos olhos acostumados a nossa paisagem política. Enfim, a frase despretensiosa é resposta àquela pergunta que todo cidadão não poderia colocar-se sem errar: "O que eles querem nós?" Não tenho a pretensão de desconstruir o tom profético do qual se vale esse grande homem público, mas de apresentar o que Niemeyer não disse, obedecendo uma necessidade, acertar as contas com obvio. Claro, sem a mesma beleza q