O Brasil não precisa de novas vítimas para justificar sua infinita Fé, precisamos de Homens e de Governo, nada mais!

A expansão permanente da base de consumo através do estímulo à gravidez irresponsável (eugênia positiva) ganhou status de programa oficial quando o governo transferiu a responsabilidade de aplicação da lei de Planejamento Familiar para o terceiro setor.

Restrições à parte, 75% do atendimento no Sistema Público de Saúde-SUS, está sob responsabilidade de entidades de cunho religioso. Logo, a emergência do nascer a qualquer custo cria dificuldades insuperáveis a classe média brasileira. A mais penalizada.

Nos últimos 40 anos, nesse ritmo, 113 milhões de consumidores-contribuintes foram incorporados a população. Ou seja, no curto período que, vai de 1970 a 2014 foram gerados no Brasil o equivalente a população da França e Alemanha!

Ainda que no período surgissem novos equipamentos públicos e infraestrutura, na educação, saúde, transporte e habitação, foram insuficientes. Por isso a sobrepopulação se concentrou principalmente em bolsões de miséria e pobreza nas periferias das grandes metrópoles. 

Ao que parece a situação foi assimilada pela classe política, que fez do terceiro setor seu braço eleitoral. Ao invés de promover políticas públicas emancipadoras junto as reformas necessárias para tirar o país do atraso sem remissão, onde nos encontramos, vivem da exploração vil da sociedade.

Contudo, para a sociedade em geral a situação é insustentável sob qualquer ponto de vista. Desde o agravamento dos indicadores de saúde ao aumento da violência são desdobramentos dessa cultura de expansão demográfica - Irresponsável, principalmente, quando nos deparamos com uma pequeníssima parcela de 0,05% da sociedade concentradora de 22,7% da riqueza nacional e 14% da renda total. Ou seja, a floresta humana é o escudo necessário que impede de ver a arvore.

O foco desta triste realidade, vincula-se a criminalização da infância, protagonizada por meninas entre 9 e 18 anos, responsáveis por quase 30% dos partos no Brasil, consumindo enormes recursos do SUS - procedimentos que se concentram na faixa etária abaixo dos 15 anos.

A gravidez precoce responde por 75% dos casos de evasão escolar no país, também em grande medida as DST's - Aids e Hepatites, elementos primários constituinte da nova realidade brasileira. A cada 5 meninas infectadas com Aids, 1 abrirá mão do tratamento! Embora, vetores de considerável risco social, são meras commodities para o vigoroso mercado de saúde. Observem o avanço da hepatite C.

Em síntese, o cidadão consciente, que envelhece trabalhando não pode ser o mesmo a disputar a refeição com a criança que brota a todo instante. Pois ambos não vão deixar de existir, mas a irresponsabilidade pode e deve ser planejada!

O Brasil não precisa de novas vitimas para justificar sua infinita Fé, precisamos de Homens e de Governo! Nada mais.

Claudemir Sereno

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