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Mostrando postagens com o rótulo superpopulação

Auschwitz: A auto insuficiência do SUS.

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A cada novo governo, a cada novo ministro da Saúde, tenho a impressão de que vamos perdendo gradativamente a autocrítica. A cada eleição a classe politica especializa-se em atuar junto aos vencedores, que evidentemente não representa interesses sociais. Nessa circunstância, não pretendo apenas recuperar a critica, mas principalmente a autocritica. O que, não será difícil de entender. Pois a lógica de Auschwitz está inserida no projeto de dominação brasileira. Os artifícios aqui utilizados, ainda que em roupagens atualizada via inovação tecnológica, nada mais fazem que a eterna exploração dos problemas sociais. Problemas cuja abordagem tem a pretensão de apontar para massificação de doenças crônicas. Dessa forma espero contribuir na identificação de estratégias - insustentáveis do ponto de vista social - mantidas por grupos de interesses. Justamente porque a partir do leilão do Campo de Libra é possível observar o assalto aos cofres públicos via precarização da saúde da população

A judicialização da insuficiência do Estado brasileiro. PEC55, Lista de Schindler, Ordem e Progresso.

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As circunstâncias pelas quais a crescente judicialização das relações sociais e politicas ganha espaço na mídia, produz a falsa impressão de que basta acionar o judiciário para que o art. 196 da C.F. se torne realidade.  Ainda que a mídia insista na cobertura de casos excepcionais a fila do SUS continua tão grande quanto os milhões de processos que se avolumam a espera de acolhimento na Justiça de 1a. Instância. Seria insensato, portanto propor a judicialização da justiça como solução às próprias demandas. Faria sentido? Ou seja, não são as leis, mas a falta de sentido que sustenta as frágeis relações entre sociedade e poder público. Evidentes na pretensão do magistrado em querer sanar a deficiência na prestação de serviço público de saúde a canetada, seletivamente. A Justiça torna-se interessante caminho para, em nome do interesse público, promover o enriquecimento de quadrilhas de advogados, médicos em associação com grupos de patologias. Tudo na forma da lei.  Nest

O Brasil não precisa de novas vítimas para justificar sua infinita Fé, precisamos de Homens e de Governo, nada mais!

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A expansão permanente da base de consumo através do estímulo à gravidez irresponsável (eugênia positiva) ganhou status de programa oficial quando o governo transferiu a responsabilidade de aplicação da lei de Planejamento Familiar para o terceiro setor. Restrições à parte, 75% do atendimento no Sistema Público de Saúde-SUS, está sob responsabilidade de entidades de cunho religioso. Logo, a emergência do nascer a qualquer custo cria dificuldades insuperáveis a classe média brasileira. A mais penalizada. Nos últimos 40 anos, nesse ritmo, 113 milhões de consumidores-contribuintes foram incorporados a população. Ou seja, no curto período que, vai de 1970 a 2014 foram gerados no Brasil o equivalente a população da França e Alemanha! Ainda que no período surgissem novos equipamentos públicos e infraestrutura, na educação, saúde, transporte e habitação, foram insuficientes. Por isso a sobrepopulação se concentrou principalmente em bolsões de miséria e pobreza nas periferias das

Adoeço, logo, voto. A organização da destruição.

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Brasil qual é o teu negócio? . Na ausência daquilo que determina o art. 196 da C.F, sobre Direito à Saúde estaríamos submetidos ao puro assistencialismo, não só por aqueles sensíveis à falta desse direito, mas também os que fizeram do assistencialismo oportunismo politico para manter em estado de exclusão grande parte da população brasileira.  Não pretendo dissimular, poderíamos interpreta-la mera estratégia patrocinada por acordos espúrios na manutenção do quadro político atual. Por outro lado, jamais farei do profissional médico o algoz dessa história. Seria ignorar que ele é tão vitima quanto os usuários, porém a tarefa de alerta-los, coube a mim. Como veremos a seguir.  Nos EUA o orçamento da Saúde é da ordem de U$ 2 Trilhões, ou seja, 13,8% do PIB. Apesar disso, os americanos contabilizavam dados curiosos. Em uma estão 18 mil mortes/ano justificadas no Congresso pela inexistência até aquele momento de um seguro saúde popular (Obamacare), noutra estão 180 mil mortes/a

Planejamento Familiar: A dor e o esforço ético que, visa a felicidade coletiva.

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Escrever sobre a morte é um ato de amor,  tema sempre presente em minha vida. Coisas do tipo, "Graças à Deus fulano descansou; Sofreu feito cachorro com tal doença!" Ou, "Morreu! Mas, foi melhor assim" Fizeram do tema intenso e extenso em minha vida.  Por isso considero um ato de amor.  Pois ao contrário do que se supõe, o contraponto a morte não é a vida, mas o amor.   Mesmo que elas  estabeleçam uma  relação direta com a morte,  reduzindo-as... " Graça à Deus, descansou", "Morreu de câncer"... quando  deveríamos admitir outros modos do existir... "Graças a Deus, amou!", "Morreu de amor!", "Amou e morreu!". Evidentemente que de outra forma estaríamos não só diante da morte física, mas também de um processo de morte da memória delas, c omo se o passado deixasse de existir à partir daquele marcador biológico  chamado doença.  Eric Hobsbawm, observou bem esse  fato: "Quanto mais  morto e inefi

Sem Planejamento Familiar e dados consistentes sobre Causa Mortis:

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"Estaremos condenados a nascer a qualquer custo e a morrer de qualquer jeito!" Foi publicado em agosto de 2008, na Revista Oficial da Associação Brasileira de Recursos Humanos - Nacional, "Melhor, Gestão de Pessoas", matéria assinada pelo dr. Walter Furlan, médico gestor da Amil. O gestor  aborda nesse artigo o expressivo número de óbitos devido à quebra de protocolos médicos nos EUA.  Perplexo diante da extravagancia dos números apresentados na reportagem naturalmente os questionamentos se voltaram para saúde publica brasileira cuja realidade comporta sub-financiamento, corrupção e toda sorte de problemas a reforçar o discurso do setor privado.  A partir daí tentar distinguir quais eram os interesses do mercado por trás desse discurso. Há tempo hiper-dimensionado devido a falta de regras (Lei do Lobby) aliado a falta de rigor do Judiciário, que no meu entender era estratégico. Disse o dr. Furlan: "Calcula-se que 100 mil pessoas morrem por anos d