Um doente, um voto.
Em apenas 12 anos a Amil chegou a 4° empresa de saúde do mundo, em grande medida devido a demora quase inexplicável na votação da PEC-29. Foram anos de espera, a saúde pública agonizou, submetida a um sistêmico desfinanciamento, deixando de receber mais R$ 200 bilhões neste período.
Sempre que o governo federal dedica ao discurso oficial termos como, 'superavit primário', equilíbrio das contas públicas e 'governabilidade' quer disfarçar, milhões de mortes, doença e muita humilhação nas filas dos hospitais públicos, Simplesmente para privilegiar o mercado desta vez o eleito foi Edson Bueno controlador da Amil.
Poderoso empreendedor representante do refinado modo de exploração, que parte da precarização do sistema público de saúde, decididos por profissionais e parlamentares financiados por este lobby,
Como bem disse o líder da oposição no Senado meu ex-professor Ronaldo Caiado: "Claudemir, você não aceitou o financiamento deles, mas muitos pelegos aceitaram." (sic)
Sem querer o Senador nesse constatou aquilo que eu sabia, a democracia de mercado inviabilizou a sociedade que não têm como enquadrar o poderoso lobby. Enquanto sofremos em filas de espera, comodamente eles se reproduzem no Senado, na Câmara e pelo Brasil afora.
Portanto, estamos próximos de assumir a doença como traço fundamental da formação do brasileiro, afinal, o compromisso deles é com a doença. Ou seja com a estabilidade de demanda para o setor fármaco-químico.
Claudemir Sereno
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