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Como fazer da doença um mau negócio para o mercado?

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Segundo a OMS (2010) – Organização Mundial de Saúde, o Brasil têm: a) O dobro de médicos para atender sua população, sendo que 70% deles estão no serviço público de saúde. O Brasil possui 400.000 médicos, ou seja 1 profissional médico para cada 500 habitantes, desses, 280.000 estão vinculados ao SUS. b) O triplo de farmácias para atender sua população. c) 170 Faculdades de Medicina, sendo que, 50% começaram a funcionar recentemente, nos últimos 15 anos!  E, estas informações vêm de encontro aos questionamentos que pretendo expor.  Em primeiro lugar, a demanda acadêmica aquecida em fogo alto pede algumas reflexões, como por exemplo, o que estaria por detrás delas:  Que tipo de profissional está sendo formado? Estas novas Instituições estão aptas a fornecer formação de qualidade? As Faculdades tradicionais não seriam suficientes para prover o mercado com mão-de-obra qualificada? Em segundo, se o aumento significativo de médicos em uma década, não fo

No Brasil, o doce sabor da vida é amargo.

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A produção de emoções por fenômenos estéticos avança em todas as direções. Esparrama-se n a retorica cuja totalidade afirma-se onde o objetivo está garantido. Busca  reações que se voltam aos aspectos insuportáveis e pavorosos do mundo banal onde impera o medo, a dor e a doença.  Esta articulação reduz a  capacidade de entendimento das pessoas e  promove algo pavoroso.  Enquanto a ação do mercado é real o engajamento social é meramente simbólico. A ponto de  aceitarmos com naturalidade, por exemplo, uma boneca com câncer. Como chegamos a esse ponto? O governo aceitou que o cidadão fosse colocado sobre areia movediça pelo mercado e aprovou regulamentos elaborados sob encomenda para a indústria alimentícia, agroindústria e pecuária de corte.  Depois da Operação Carne Fraca obriga-mo-nos com horror a repudiar o discurso oficial: "Que foram questões pontuais" e o caso foi rapidamente abafado, mas não há como dizer o mesmo das consequências. Isto é, o  câncer é a segu