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No Brasil, o doce sabor da vida é amargo.

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A produção de emoções por fenômenos estéticos avança em todas as direções. Esparrama-se n a retorica cuja totalidade afirma-se onde o objetivo está garantido. Busca  reações que se voltam aos aspectos insuportáveis e pavorosos do mundo banal onde impera o medo, a dor e a doença.  Esta articulação reduz a  capacidade de entendimento das pessoas e  promove algo pavoroso.  Enquanto a ação do mercado é real o engajamento social é meramente simbólico. A ponto de  aceitarmos com naturalidade, por exemplo, uma boneca com câncer. Como chegamos a esse ponto? O governo aceitou que o cidadão fosse colocado sobre areia movediça pelo mercado e aprovou regulamentos elaborados sob encomenda para a indústria alimentícia, agroindústria e pecuária de corte.  Depois da Operação Carne Fraca obriga-mo-nos com horror a repudiar o discurso oficial: "Que foram questões pontuais" e o caso foi rapidamente abafado, mas não há como dizer o mesmo das consequências. Isto é, o  câncer é a segu

Sem Planejamento Familiar e dados consistentes sobre Causa Mortis:

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"Estaremos condenados a nascer a qualquer custo e a morrer de qualquer jeito!" Foi publicado em agosto de 2008, na Revista Oficial da Associação Brasileira de Recursos Humanos - Nacional, "Melhor, Gestão de Pessoas", matéria assinada pelo dr. Walter Furlan, médico gestor da Amil. O gestor  aborda nesse artigo o expressivo número de óbitos devido à quebra de protocolos médicos nos EUA.  Perplexo diante da extravagancia dos números apresentados na reportagem naturalmente os questionamentos se voltaram para saúde publica brasileira cuja realidade comporta sub-financiamento, corrupção e toda sorte de problemas a reforçar o discurso do setor privado.  A partir daí tentar distinguir quais eram os interesses do mercado por trás desse discurso. Há tempo hiper-dimensionado devido a falta de regras (Lei do Lobby) aliado a falta de rigor do Judiciário, que no meu entender era estratégico. Disse o dr. Furlan: "Calcula-se que 100 mil pessoas morrem por anos d