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Auschwitz: A auto insuficiência do SUS.

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A cada novo governo, a cada novo ministro da Saúde, tenho a impressão de que vamos perdendo gradativamente a autocrítica. A cada eleição a classe politica especializa-se em atuar junto aos vencedores, que evidentemente não representa interesses sociais. Nessa circunstância, não pretendo apenas recuperar a critica, mas principalmente a autocritica. O que, não será difícil de entender. Pois a lógica de Auschwitz está inserida no projeto de dominação brasileira. Os artifícios aqui utilizados, ainda que em roupagens atualizada via inovação tecnológica, nada mais fazem que a eterna exploração dos problemas sociais. Problemas cuja abordagem tem a pretensão de apontar para massificação de doenças crônicas. Dessa forma espero contribuir na identificação de estratégias - insustentáveis do ponto de vista social - mantidas por grupos de interesses. Justamente porque a partir do leilão do Campo de Libra é possível observar o assalto aos cofres públicos via precarização da saúde da população

Adoeço, logo, voto. A organização da destruição.

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Brasil qual é o teu negócio? . Na ausência daquilo que determina o art. 196 da C.F, sobre Direito à Saúde estaríamos submetidos ao puro assistencialismo, não só por aqueles sensíveis à falta desse direito, mas também os que fizeram do assistencialismo oportunismo politico para manter em estado de exclusão grande parte da população brasileira.  Não pretendo dissimular, poderíamos interpreta-la mera estratégia patrocinada por acordos espúrios na manutenção do quadro político atual. Por outro lado, jamais farei do profissional médico o algoz dessa história. Seria ignorar que ele é tão vitima quanto os usuários, porém a tarefa de alerta-los, coube a mim. Como veremos a seguir.  Nos EUA o orçamento da Saúde é da ordem de U$ 2 Trilhões, ou seja, 13,8% do PIB. Apesar disso, os americanos contabilizavam dados curiosos. Em uma estão 18 mil mortes/ano justificadas no Congresso pela inexistência até aquele momento de um seguro saúde popular (Obamacare), noutra estão 180 mil mortes/a

Como fazer da doença um mau negócio para o mercado?

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Segundo a OMS (2010) – Organização Mundial de Saúde, o Brasil têm: a) O dobro de médicos para atender sua população, sendo que 70% deles estão no serviço público de saúde. O Brasil possui 400.000 médicos, ou seja 1 profissional médico para cada 500 habitantes, desses, 280.000 estão vinculados ao SUS. b) O triplo de farmácias para atender sua população. c) 170 Faculdades de Medicina, sendo que, 50% começaram a funcionar recentemente, nos últimos 15 anos!  E, estas informações vêm de encontro aos questionamentos que pretendo expor.  Em primeiro lugar, a demanda acadêmica aquecida em fogo alto pede algumas reflexões, como por exemplo, o que estaria por detrás delas:  Que tipo de profissional está sendo formado? Estas novas Instituições estão aptas a fornecer formação de qualidade? As Faculdades tradicionais não seriam suficientes para prover o mercado com mão-de-obra qualificada? Em segundo, se o aumento significativo de médicos em uma década, não fo

INCA: Admirável mundo novo; Chega o momento que morrer é uma necessidade. Afinal, parece que estamos nascendo em grande número apenas para compensar o desperdício da vida! Eis, o resultado prático do financiamento privado de campanhas.

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Para que o bio capital apareça seremos levados ao desaparecimento controlado. Então, seremos acusados na forma da lei daquilo de que fomos vitimas: A massificação de doenças crônicas está subordinada ao mercado. O que é mercado? Palavra estranha, que reina soberano, estranhamente onde o Estado decidiu lavar as mãos. Aparentemente certas politicas publicas contrárias ao interesse social são elaboradas no obscuro mundo do vácuo democrático. Mas não é esse o nosso caso. Por mais comodo que seja pensar assim, essas politicas estão embasadas no apelo social, porém não há como a sociedade distinguir o legal do ilegal. Quando os poderes politicos e econômico estão orientados na geração de demanda para indústria fármaco-química, há muito pouco o que fazer. Exceto, a guerra, isto é escolher outra forma de morrer. Dessa perspectiva, o processo de colonização, resultado do aprimoramento do capitalismo que depois de adquirir poder absoluto sobre as riquezas minerais, territoriais e divida

Vandalismo: Uma cultura de morte que emerge do consumismo.

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O vandalismo institucional deve ser definido por Lobby sem regras. A crueldade metódica aparece como exceção a regra jurídica, cuja penalidade torna-a suportável. Embora permaneça disfarçada pelo ato jurídico.  Estamos a um passo de judicialização do extermínio de pessoas. O controle da fila em direção a morte. A sociedade 'sente' o problema mas não 'percebe' a real dimensão. Enxerga o obvio, corrupção e bilhões desviados por consultorias, na arte de iludir. Mas qual é a ilusão? A gestão da dor, doença e morte e  atingir em cheio a saúde de população.  Amparados em lei, multinacionais do setor de biotecnologia têm causado danos irreparáveis a saúde do cidadão. Em busca de poder politico e econômico adicionam a dieta da família brasileira:   pesticidas proibidos - 5 quilos por habitante/ano;  soda cáustica, no leite;  sal e açúcar a gosto da indústria;  contaminação do solo e água.   Antibióticos e hormônios Corante Caramelo Quadrilhas transnaci

Planejamento Familiar: A dor e o esforço ético que, visa a felicidade coletiva.

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Escrever sobre a morte é um ato de amor,  tema sempre presente em minha vida. Coisas do tipo, "Graças à Deus fulano descansou; Sofreu feito cachorro com tal doença!" Ou, "Morreu! Mas, foi melhor assim" Fizeram do tema intenso e extenso em minha vida.  Por isso considero um ato de amor.  Pois ao contrário do que se supõe, o contraponto a morte não é a vida, mas o amor.   Mesmo que elas  estabeleçam uma  relação direta com a morte,  reduzindo-as... " Graça à Deus, descansou", "Morreu de câncer"... quando  deveríamos admitir outros modos do existir... "Graças a Deus, amou!", "Morreu de amor!", "Amou e morreu!". Evidentemente que de outra forma estaríamos não só diante da morte física, mas também de um processo de morte da memória delas, c omo se o passado deixasse de existir à partir daquele marcador biológico  chamado doença.  Eric Hobsbawm, observou bem esse  fato: "Quanto mais  morto e inefi