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Infâmia e Judiciário. Prefácio, Sergio Machado, conclusão Teori Zavarski.

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Depois da condenação de Sergio Machado o meu olhar dirigiu-se para origem. Por mais que tentasse divergir de mim mesmo a justiça revelava sua atitude perante o enunciado que produzia. No ir e vir do pensamento contra intuitivo a lucidez despontou. E a herança memorial que nos é imposta, que se repete a cada decreto, emenda, eleição, denúncia, julgamento, nossa bíblia, a corrupção emergiu do volume morto . E sobre ela a teoria da justiça brasileira menos como formalismo e mais como estilística a serviço da infâmia. Na qual, se tece a trama densa das leis onde se mistura a magia das palavras que tanto encanta a sociedade; com outra força menos evidente que a sociedade desconhece e não consegue desembaraçar-se, a magia negra impressa nas entrelinhas da impunidade cravadas nas decisões judiciais.  ( http://claudemir-sereno.blogspot.com.br/2017/02/faltou-tornozeleira-guilhotina-nao-vai.html ) Na grande amplitude de sentidos, na dilatação dos processos produz-se a verdade necess

A terra desolada. Uma análise

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Por qual motivo os processos investigativos são frequentemente paralisados ou inviabilizados em determinadas esferas de poder?  O que a verdade poderia trazer de surpreendente para ser reprimida em nome da ficção política e jurídica disseminada pela mídia? Antes da sessão do impeachment o Congresso já havia deixado a ideia de causa e efeito de lado. Aliás, bem construída ao longo dos primeiros anos da Operação Lava Jato que buscava a origem da corrupção. Mas, que de repente assumiu outra dimensão, a da culpa e perdão .  Por incrível que pareça sinalizada por Sérgio Moro ao se desculpar perante o STF por ter extrapolado os limites de sua competência no vazamento de interceptação telefônica não autorizada envolvendo a Presidente da Republica e o ex-Presidente para Rede Globo de Televisão. A mesma  tese sinalizada foi assumida por outros envolvidos em crimes de corrupção como doutrinária: da graça, da redenção e do perdão . Uma farsa desprovida de realidade jurídica ou

Diretas Já, Abertura Já, Impeachment Já, Eleições Já. A urgência a serviço da corrupção.

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Algumas coisas não perdem valor, por exemplo, os clássicos da literatura universal. Por tratarem de temas que podem ser entendidos por leitores de diversas idades, em diferentes épocas, como amor, ódio e morte, expressões de verdade, beleza e amor.  Para que os grandes mestres escapem do abismo do tempo oferecem ao leitor a originalidade de um ponto de vista sobre a vida. Talvez esteja aí a receita ou método interessante para dar conta do ambiente caótico que nos deparamos nos períodos de crises econômicas e políticas, pautados pelos veículos de comunicação de massa.  Ao atingirmos certa estabilidade emocional, podemos nos confrontar criticamente com as repetições sistemáticas que nada mais buscam do que conformidade da população. A emergência da expressão, "JÁ" revela o momento da crise moral do Estado no qual a economia, a politica e a justiça juntas ficam despidas, resultado do descalabro provocado pela corrupção. Senha para violência oficial. Po