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Infâmia e Judiciário. Prefácio, Sergio Machado, conclusão Teori Zavarski.

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Depois da condenação de Sergio Machado o meu olhar dirigiu-se para origem. Por mais que tentasse divergir de mim mesmo a justiça revelava sua atitude perante o enunciado que produzia. No ir e vir do pensamento contra intuitivo a lucidez despontou. E a herança memorial que nos é imposta, que se repete a cada decreto, emenda, eleição, denúncia, julgamento, nossa bíblia, a corrupção emergiu do volume morto . E sobre ela a teoria da justiça brasileira menos como formalismo e mais como estilística a serviço da infâmia. Na qual, se tece a trama densa das leis onde se mistura a magia das palavras que tanto encanta a sociedade; com outra força menos evidente que a sociedade desconhece e não consegue desembaraçar-se, a magia negra impressa nas entrelinhas da impunidade cravadas nas decisões judiciais.  ( http://claudemir-sereno.blogspot.com.br/2017/02/faltou-tornozeleira-guilhotina-nao-vai.html ) Na grande amplitude de sentidos, na dilatação dos processos produz-se a verdade necess

Desfinanceirização da pobreza: Fim do Estado de Bem Estar Social Para Ricos.

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A pobreza não é capaz de atrair para si outra coisa senão uma abordagem negligente que falseia a imagem da vulnerabilidade, ainda longe de uma deformação violenta, mas a caminho disso, que sorrateiramente define esta camada como infelizes, dignos de pena. Entregando-lhes ao filantro-capitalismo,  quando são avaliados apenas por teorias econômicas que a concebe pelo viés da insuficiência de renda, desconsiderando o grosso do problema que atinge toda sociedade. Sem o qual a pobreza simplesmente não existiria. Bastaria calibrar a percepção e observar a permanente tendência de financeirização das relações sociais para concluir, que pensar eticamente a pobreza também estaria fora de questão. Seria necessário portanto ampliar o conceito, limitado às questões econômicas para outras esferas, que implicam na emancipação política da sociedade , único contraponto viável a incrível regulação econômica da vida dos brasileiros. Temas como Educação, Saúde, Meio ambiente, Mobilidade urbana,

500% a.a. - A desvalorização dos valores

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Ao consentir a exploração com base em 500% a.a. o governo justifica todas as atrocidades em território nacional; do banho de sangue dentro e fora dos presídios, a lama da Samarco que escorre via Caixa 2 ao Legislativo, Executivo e Judiciário. Sinaliza definitivamente que o símbolo de maior valor e prestígio para nação é o dinheiro. Dessa forma justifica a corrupção disseminada da qual fazem parte empresas, autarquias, fundações, no espaço público e privado, sem precisar se expor.  A ideia explicita, dinheiro como valor supremo, capilarizada nas relações sociais destrói o futuro. Logo, o pai deixa de fazer sentido na estrutura familiar, da mesma forma, nos tribunais, a justiça; na política, a ética. E, assim vai... Se concretiza a impressão de que não estamos submetidos ao governo, mas a um grupo de agiotas na usura sem limites cuja máxima se impõem, valida o entendimento de que, nada deveria ter mais valor para nós do que, o dinheiro deles. O mamon.

Saudável doença: O discurso do poder para uma sociedade doente.

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“A gente tem que dar um sentido que transcenda a triste realidade, porque se utilizarmos simplesmente os instrumentos colocados sairemos perdedores deste jogo." Falo sobre as condições indignas do serviço público de saúde, veiculadas "novamente" no Fantástico, da Rede Globo. As quais sistematicamente oscilam entre denúncias de corrupção e falta de gestão. Ou, entre, a falta de médicos e a falta de remédios. Ora isso, ora aquilo.  Entretanto, a corrupção não é consequência do caos, como sugere as reportagens, ao contrário, o caos é esconderijo da corrupção política. Daí, jogarem com imaginação da sociedade a todo instante, sem revelar o que escondem, isto é, a convicção na arte de manipular. Assim, o caos surge nas ilhas de edição da mídia e as denúncias inequivocamente omitem, a verdade, somos reféns de grupos interesses! O monopólio da comunicação  jamais gera esclarecimento, busca, ao invés, apaziguamento e a conformidade da sociedade, Tanto que reprisam a c