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Enquanto ouvia Richard Wagner ...

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O celular começou a vibrar insistentemente... Era mais uma sessão de discurso de ódio retransmitido pela enésima vez via WhatsApp. Todavia nesse dia resolvi dar um basta e chamar atenção do meu amigo por difundir opinião tão infecciosa. Primeiro, porque ele é judeu, já foi vitima desse tipo de coisa e sabia do que eu estava falando. Segundo, tenho um bom relacionamento com pessoas, independente de suas opções ideológicas e sobretudo porque sabia que por detrás de quem privilegiou disseminar esse tipo de infâmia batia um coração sensível. Mas, nem por isso deixei de me questionar, onde estaria aquela pessoa sensata, coerente e amável que eu conhecia no ato de me expor a imagens terríveis? E foi pensando nele que resolvi escrever. O impulso que levou as pessoas às ruas pós 2013 não reforçou a democracia. Querem fazer crer o contrario, mas foi mera ilusão. Querem fazer crer, embora a ruptura seja evidente.  Perceba, a partir de 2014 acomodaram-se os semelhantes no Congress

Democracia brasileira, plena na capacidade de cometer excessos contra o cidadão.

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Sonho de uma noite de verão, a democracia brasileira. Vivi o período do regime ditatorial brasileiro na Moóca, bairro de imigrantes, das vilas, dos cortiços e das festas religiosas. Enfim de gente decente e trabalhadora. Ali me criei entre a igreja de San Gennaro, o colégio Dom Bosco e a Escola Firmino de Proença. Tive uma infância boa, no entanto, fala-se muito mal daquela época, pudera, o discurso democrático 'impôs' certas reflexões inquestionáveis, como por exemplo, a conquista da liberdade. Não sei se pelo uso desgastado dessa idéia, confesso, a dificuldade para encontrar uma análise isenta, do regime militar e do atual regime, das liberdades democráticas.  Talvez essa ideia seja justificada parcialmente, a medida que 80% da população nasceu após a década de 70. Neste caso, mal sabem o que foi viver naquele período e, se sabem, sabem de ouvir falar. Mas a questão é, quem fala e por quê?   A primeira vista, seria absurdo questionar a liberdade, mas aq