Postagens

Mostrando postagens de 2016

Infâmia e Judiciário. Prefácio, Sergio Machado, conclusão Teori Zavarski.

Imagem
Depois da condenação de Sergio Machado o meu olhar dirigiu-se para origem. Por mais que tentasse divergir de mim mesmo a justiça revelava sua atitude perante o enunciado que produzia. No ir e vir do pensamento contra intuitivo a lucidez despontou. E a herança memorial que nos é imposta, que se repete a cada decreto, emenda, eleição, denúncia, julgamento, nossa bíblia, a corrupção emergiu do volume morto . E sobre ela a teoria da justiça brasileira menos como formalismo e mais como estilística a serviço da infâmia. Na qual, se tece a trama densa das leis onde se mistura a magia das palavras que tanto encanta a sociedade; com outra força menos evidente que a sociedade desconhece e não consegue desembaraçar-se, a magia negra impressa nas entrelinhas da impunidade cravadas nas decisões judiciais.  ( http://claudemir-sereno.blogspot.com.br/2017/02/faltou-tornozeleira-guilhotina-nao-vai.html ) Na grande amplitude de sentidos, na dilatação dos processos produz-se a verdade necess

A terra desolada. Uma análise

Imagem
Por qual motivo os processos investigativos são frequentemente paralisados ou inviabilizados em determinadas esferas de poder?  O que a verdade poderia trazer de surpreendente para ser reprimida em nome da ficção política e jurídica disseminada pela mídia? Antes da sessão do impeachment o Congresso já havia deixado a ideia de causa e efeito de lado. Aliás, bem construída ao longo dos primeiros anos da Operação Lava Jato que buscava a origem da corrupção. Mas, que de repente assumiu outra dimensão, a da culpa e perdão .  Por incrível que pareça sinalizada por Sérgio Moro ao se desculpar perante o STF por ter extrapolado os limites de sua competência no vazamento de interceptação telefônica não autorizada envolvendo a Presidente da Republica e o ex-Presidente para Rede Globo de Televisão. A mesma  tese sinalizada foi assumida por outros envolvidos em crimes de corrupção como doutrinária: da graça, da redenção e do perdão . Uma farsa desprovida de realidade jurídica ou