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God Bless America

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Participei do encontro promovido pelo Instituto Sírio-Libanês, em São Paulo com Dr. Rafael Bengoa, assessor especial da Casa Branca para questões que envolvem o programa Obamacare. Desde o início confesso, esperava por uma abordagem mercantilista da Saúde Pública pelo ilustre convidado, já que estava diante do responsável pelo seguro saúde destinado à camada mais pobre do país berço do capitalismo mundial. Contudo, ao ouvi-lo fiquei surpreso, recebi com entusiasmo suas considerações por conta da visão social que sua abordagem trouxe sobre um tema bastante polêmico. Então pouco a pouco, as minhas inquietações sobre aquela visão de mundo se dissiparam e mudei o foco. Passei portanto a me questionar se o problema brasileiro, crônico na área da saúde não estaria na democracia de mercado sustentada pelo interesse privado via financiamento de campanhas, ou de maneira mais abrangente, não estaria no tipo de capitalismo em curso no país, desalinhado com o desenvolvimento social?  De

Qual é a tua fila?

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Qual o sentido de um modelo de gestão em saúde; concentrador que não consegue atender adequadamente as demandas da população local? Acompanhe a lógica: Perceba como as questões que envolvem a saúde estão ocupando espaço cada vez maior em nosso dia-a-dia. Basta ligar a TV. Apesar de recursos destinados a programas de saúde serem aumentados, dobrados, redobrados:  #Maishospitais, #maismédicos, #maisremédio, notamos a massificação de doenças crônicas, tais como o Câncer e Hepatite C.  Esse é o ponto obscuro da gestão do sistema, no qual interesses nada republicanos imperam acima dos interesses da sociedade. Logo podemos concluír que a doença é supostamente meio eficaz para o sequestro das economias de um país, na forma da lei, pois democraticamente ela nivela todos ao reino da necessidade deles. Deles quem? Vale lembrar, porém que o:  * 1º mercado mundial é o de armas;  * 2º é do petróleo; * 3º é de saúde.  Entre eles há uma sinergia própria, juntos buscam por r

Saudável doença: O discurso do poder para uma sociedade doente.

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“A gente tem que dar um sentido que transcenda a triste realidade, porque se utilizarmos simplesmente os instrumentos colocados sairemos perdedores deste jogo." Falo sobre as condições indignas do serviço público de saúde, veiculadas "novamente" no Fantástico, da Rede Globo. As quais sistematicamente oscilam entre denúncias de corrupção e falta de gestão. Ou, entre, a falta de médicos e a falta de remédios. Ora isso, ora aquilo.  Entretanto, a corrupção não é consequência do caos, como sugere as reportagens, ao contrário, o caos é esconderijo da corrupção política. Daí, jogarem com imaginação da sociedade a todo instante, sem revelar o que escondem, isto é, a convicção na arte de manipular. Assim, o caos surge nas ilhas de edição da mídia e as denúncias inequivocamente omitem, a verdade, somos reféns de grupos interesses! O monopólio da comunicação  jamais gera esclarecimento, busca, ao invés, apaziguamento e a conformidade da sociedade, Tanto que reprisam a c

Como fazer da doença um mau negócio para o mercado?

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Segundo a OMS (2010) – Organização Mundial de Saúde, o Brasil têm: a) O dobro de médicos para atender sua população, sendo que 70% deles estão no serviço público de saúde. O Brasil possui 400.000 médicos, ou seja 1 profissional médico para cada 500 habitantes, desses, 280.000 estão vinculados ao SUS. b) O triplo de farmácias para atender sua população. c) 170 Faculdades de Medicina, sendo que, 50% começaram a funcionar recentemente, nos últimos 15 anos!  E, estas informações vêm de encontro aos questionamentos que pretendo expor.  Em primeiro lugar, a demanda acadêmica aquecida em fogo alto pede algumas reflexões, como por exemplo, o que estaria por detrás delas:  Que tipo de profissional está sendo formado? Estas novas Instituições estão aptas a fornecer formação de qualidade? As Faculdades tradicionais não seriam suficientes para prover o mercado com mão-de-obra qualificada? Em segundo, se o aumento significativo de médicos em uma década, não fo

INCA: Admirável mundo novo; Chega o momento que morrer é uma necessidade. Afinal, parece que estamos nascendo em grande número apenas para compensar o desperdício da vida! Eis, o resultado prático do financiamento privado de campanhas.

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Para que o bio capital apareça seremos levados ao desaparecimento controlado. Então, seremos acusados na forma da lei daquilo de que fomos vitimas: A massificação de doenças crônicas está subordinada ao mercado. O que é mercado? Palavra estranha, que reina soberano, estranhamente onde o Estado decidiu lavar as mãos. Aparentemente certas politicas publicas contrárias ao interesse social são elaboradas no obscuro mundo do vácuo democrático. Mas não é esse o nosso caso. Por mais comodo que seja pensar assim, essas politicas estão embasadas no apelo social, porém não há como a sociedade distinguir o legal do ilegal. Quando os poderes politicos e econômico estão orientados na geração de demanda para indústria fármaco-química, há muito pouco o que fazer. Exceto, a guerra, isto é escolher outra forma de morrer. Dessa perspectiva, o processo de colonização, resultado do aprimoramento do capitalismo que depois de adquirir poder absoluto sobre as riquezas minerais, territoriais e divida

Mineradora Vale S/A: Haverá um tempo em que as pessoas pegarão em armas, não para defenderem o direito a democracia, mas garantirem o direito a uma vida saudável.

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No Brasil, evitar agrotóxicos ou qualquer outro produto que cause dano a saúde é quase impossível. Ainda que exista a premissa, evitar agrotóxicos por uso de técnicas que respeite a natureza, ela não faz parte da política do Governo para sociedade brasileira. Em 2013, o Ministério da Agricultura com aval da Anvisa importou 5 quilos de pesticidas por habitante. A consequência veio rápido, em 2014 o INCA revisou as previsões para novos casos de câncer de 520 para 600 mil, considerando apenas o Estado do Mato Grosso do Sul, especificamente na cidade de Lucas do Rio Verde. O governo impõe o consumo involuntário ao cidadão passando a impressão que o agravamento das condições de saúde seria a meta a ser conquistada a medida que isso se repete também na pecuária e na mineração. Quer dizer, animais criados a base de antibióticos, hormônios e anabolizantes. O leite essencial para nossas crianças, batizado com soda cáustica e formol. Quais as justificativas oficiais para a epidemia

Sem Planejamento Familiar e dados consistentes sobre Causa Mortis:

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"Estaremos condenados a nascer a qualquer custo e a morrer de qualquer jeito!" Foi publicado em agosto de 2008, na Revista Oficial da Associação Brasileira de Recursos Humanos - Nacional, "Melhor, Gestão de Pessoas", matéria assinada pelo dr. Walter Furlan, médico gestor da Amil. O gestor  aborda nesse artigo o expressivo número de óbitos devido à quebra de protocolos médicos nos EUA.  Perplexo diante da extravagancia dos números apresentados na reportagem naturalmente os questionamentos se voltaram para saúde publica brasileira cuja realidade comporta sub-financiamento, corrupção e toda sorte de problemas a reforçar o discurso do setor privado.  A partir daí tentar distinguir quais eram os interesses do mercado por trás desse discurso. Há tempo hiper-dimensionado devido a falta de regras (Lei do Lobby) aliado a falta de rigor do Judiciário, que no meu entender era estratégico. Disse o dr. Furlan: "Calcula-se que 100 mil pessoas morrem por anos d