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SUS: Igualdade formal, desigualdade verdadeira.

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Não sou humorista, jogador de futebol, cantor, nem estou vinculado a movimentos sindicais ou religiosos. Considero-me homem de pouca fé. Contudo, peço licença para trocar algumas palavras, com você, caro leitor. Podemos dizer que é sintomático o grau de decomposição do sistema político, como se os diferentes casos de corrupção, de injustiça e de humilhação na saúde se fundissem na percepção de um mal comum, e atingisse a todos. Em outras palavras, quero falar da crescente massificação de doenças crônicas e infectocontagiosas que nos atinge. Em um país como o Brasil, assolado por cartéis, faz todo sentido a doença ser interpretada como estratégia de poder, baseada na corrupção. Por isso,  o Câncer, a Hepatite C, a AIDS e a Infecção Hospitalar, entre outras doenças serão tratadas por mim, evidências da corrupção na Saúde Pública! Logo, não podemos continuar acreditando que a falta de escrúpulos de nossa classe política também poderia ser obra Deus, não é mesmo? Toda

A reforma do constrangimento.

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O 45º aniversário da TV Cultura foi comemorado no programa #rodaviva com análises de ilustres 'comentadores' da história. Daí a grande expectativa, o desafio de passar a limpo os últimos 45 anos da história do Brasil, desde o regime militar até a democracia. Porém, a expectativa logo se desfez. Esperava mais. Mas mesmo assim, o programa foi educativo. Deixando evidente o policiamento ideológico ao qual foram submetidos alguns convidados. Em grande medida devido ao desenvolvimento de visões que, inapelavelmente iriam culminar na paradoxal situação em que nos encontramos. Então, para driblar constrangimentos conclusivos, interrupções eram feitas no ato da fala do convidado. Deselegância? Não, apenas, tentativa de direcionamento, ou manobra. Apesar disso, todos concordaram num ponto de vista específico, na covardia. Explico. Ao fazerem coro na defesa do SUS. Defesa irresponsável do SUS!  Fiquei perplexo.  Falaram pelos cotovelos sobre o que mal conheciam. Um, citou Jo

Como fazer da doença um mau negócio para o mercado?

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Segundo a OMS (2010) – Organização Mundial de Saúde, o Brasil têm: a) O dobro de médicos para atender sua população, sendo que 70% deles estão no serviço público de saúde. O Brasil possui 400.000 médicos, ou seja 1 profissional médico para cada 500 habitantes, desses, 280.000 estão vinculados ao SUS. b) O triplo de farmácias para atender sua população. c) 170 Faculdades de Medicina, sendo que, 50% começaram a funcionar recentemente, nos últimos 15 anos!  E, estas informações vêm de encontro aos questionamentos que pretendo expor.  Em primeiro lugar, a demanda acadêmica aquecida em fogo alto pede algumas reflexões, como por exemplo, o que estaria por detrás delas:  Que tipo de profissional está sendo formado? Estas novas Instituições estão aptas a fornecer formação de qualidade? As Faculdades tradicionais não seriam suficientes para prover o mercado com mão-de-obra qualificada? Em segundo, se o aumento significativo de médicos em uma década, não fo