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"INVICTO", W. E. Henley (1849-1903)

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Dentro da noite que me rodeia Negra como um poço de lado-a-lado Eu agradeço aos deuses que existem Por minha alma indomável Nas garras cruéis da circunstância Eu não tremo ou me desespero Sob os duros golpes da sorte Minha cabeça sangra, Mas não se curva, Além deste lugar de raiva e choro Para somente o horror da sombra E, ainda assim a ameaça do tempo Vai me encontrar e me achar, destemido Não importa se o portão é estreito, Não importa o tamanho do castigo. Eu sou o dono do meu destino. Eu sou o capitão da minha alma Recitado por Mandela em diversas aparições públicas.