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Mostrando postagens de agosto, 2012

Como fazer da doença um mau negócio para o mercado?

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Segundo a OMS (2010) – Organização Mundial de Saúde, o Brasil têm: a) O dobro de médicos para atender sua população, sendo que 70% deles estão no serviço público de saúde. O Brasil possui 400.000 médicos, ou seja 1 profissional médico para cada 500 habitantes, desses, 280.000 estão vinculados ao SUS. b) O triplo de farmácias para atender sua população. c) 170 Faculdades de Medicina, sendo que, 50% começaram a funcionar recentemente, nos últimos 15 anos!  E, estas informações vêm de encontro aos questionamentos que pretendo expor.  Em primeiro lugar, a demanda acadêmica aquecida em fogo alto pede algumas reflexões, como por exemplo, o que estaria por detrás delas:  Que tipo de profissional está sendo formado? Estas novas Instituições estão aptas a fornecer formação de qualidade? As Faculdades tradicionais não seriam suficientes para prover o mercado com mão-de-obra qualificada? Em segundo, se o aumento significativo de médicos em uma década, não fo

A sociedade brasileira e futuro. Tal qual imagino.

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"E entretanto ele morreu sem haver entrado a terra da promissão... E com um grande futuro atrás dele."  James Joyce em Ulisses O caso do Lobby da Saúde, que explora o medo, a dor e a doença. Participei na ESMPU - Escola Superior do Ministério Publico da União - de Seminário que tratava do financiamento de pesquisa para doenças negligenciadas. Observar o Lobby se articulando por objetivos pouco republicanos em diferentes esferas de poder não tem preço. O ambiente, os debatedores e presidindo a mesa o Procurador Geral da República (SP), na platéia, poucas pessoas. Gente graúda.  Os argumentos apresentados por mestres e doutores de Oxford, London College, entre outras, eram frágeis e apontavam para sacrifício em escala global. S ugeriam a criação de um Fundo Internacional para financiamento de pesquisas para novos medicamentos. Na minha opinião nada que investimento em saneamento básico não pudesse resolver. Atento, pensei: Esse pessoal   não tem limites!

INCA: Admirável mundo novo; Chega o momento que morrer é uma necessidade. Afinal, parece que estamos nascendo em grande número apenas para compensar o desperdício da vida! Eis, o resultado prático do financiamento privado de campanhas.

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Para que o bio capital apareça seremos levados ao desaparecimento controlado. Então, seremos acusados na forma da lei daquilo de que fomos vitimas: A massificação de doenças crônicas está subordinada ao mercado. O que é mercado? Palavra estranha, que reina soberano, estranhamente onde o Estado decidiu lavar as mãos. Aparentemente certas politicas publicas contrárias ao interesse social são elaboradas no obscuro mundo do vácuo democrático. Mas não é esse o nosso caso. Por mais comodo que seja pensar assim, essas politicas estão embasadas no apelo social, porém não há como a sociedade distinguir o legal do ilegal. Quando os poderes politicos e econômico estão orientados na geração de demanda para indústria fármaco-química, há muito pouco o que fazer. Exceto, a guerra, isto é escolher outra forma de morrer. Dessa perspectiva, o processo de colonização, resultado do aprimoramento do capitalismo que depois de adquirir poder absoluto sobre as riquezas minerais, territoriais e divida

Vida de gado: A questão da massificação de doenças no Brasil.

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A questão da massificação de doenças no Brasil. É dever  de cidadania opor-se à ordem ilegal; caso contrário, nega-se o Estado de Direito.  O que as fronteiras agro-pecuárias estão omitindo da sociedade? Enquanto abordamos a questão da tolerância bacteriana ou desenvolvimento de superbactérias como responsabilidade exclusiva do cidadão devido ao uso indiscriminado de antibióticos. N os EUA tanto a comunidade acadêmica quanto sociedade civil proporcionam uma dimensão mais adequada para o grave problema de saúde pública. Ou seja, lá o vilão tem outro nome, o pecuarista, que é acusado de uso terapêutico de antibióticos de uso humano em rebanhos para ganho de peso e redução do custo de produção.  A consequência desta pratica foi um desastre anunciado. A crescente massificação de doenças crônicas é uma realidade. Aparentemente, o FDA foi conivente com este procedimento. Aqui, ainda que a Anvisa continue a defender a abordagem que atribui culpabilidade à coletividade, não há como