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A judicialização da insuficiência do Estado brasileiro. PEC55, Lista de Schindler, Ordem e Progresso.

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As circunstâncias pelas quais a crescente judicialização das relações sociais e politicas ganha espaço na mídia, produz a falsa impressão de que basta acionar o judiciário para que o art. 196 da C.F. se torne realidade.  Ainda que a mídia insista na cobertura de casos excepcionais a fila do SUS continua tão grande quanto os milhões de processos que se avolumam a espera de acolhimento na Justiça de 1a. Instância. Seria insensato, portanto propor a judicialização da justiça como solução às próprias demandas. Faria sentido? Ou seja, não são as leis, mas a falta de sentido que sustenta as frágeis relações entre sociedade e poder público. Evidentes na pretensão do magistrado em querer sanar a deficiência na prestação de serviço público de saúde a canetada, seletivamente. A Justiça torna-se interessante caminho para, em nome do interesse público, promover o enriquecimento de quadrilhas de advogados, médicos em associação com grupos de patologias. Tudo na forma da lei.  Nest

Como fazer da doença um mau negócio para o mercado?

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Segundo a OMS (2010) – Organização Mundial de Saúde, o Brasil têm: a) O dobro de médicos para atender sua população, sendo que 70% deles estão no serviço público de saúde. O Brasil possui 400.000 médicos, ou seja 1 profissional médico para cada 500 habitantes, desses, 280.000 estão vinculados ao SUS. b) O triplo de farmácias para atender sua população. c) 170 Faculdades de Medicina, sendo que, 50% começaram a funcionar recentemente, nos últimos 15 anos!  E, estas informações vêm de encontro aos questionamentos que pretendo expor.  Em primeiro lugar, a demanda acadêmica aquecida em fogo alto pede algumas reflexões, como por exemplo, o que estaria por detrás delas:  Que tipo de profissional está sendo formado? Estas novas Instituições estão aptas a fornecer formação de qualidade? As Faculdades tradicionais não seriam suficientes para prover o mercado com mão-de-obra qualificada? Em segundo, se o aumento significativo de médicos em uma década, não fo