500% a.a. - A desvalorização dos valores

Ao consentir a exploração com base em 500% a.a. o governo justifica todas as atrocidades em território nacional; do banho de sangue dentro e fora dos presídios, a lama da Samarco que escorre via Caixa 2 ao Legislativo, Executivo e Judiciário.

Sinaliza definitivamente que o símbolo de maior valor e prestígio para nação é o dinheiro. Dessa forma justifica a corrupção disseminada da qual fazem parte empresas, autarquias, fundações, no espaço público e privado, sem precisar se expor. 

A ideia explicita, dinheiro como valor supremo, capilarizada nas relações sociais destrói o futuro. Logo, o pai deixa de fazer sentido na estrutura familiar, da mesma forma, nos tribunais, a justiça; na política, a ética. E, assim vai...

Se concretiza a impressão de que não estamos submetidos ao governo, mas a um grupo de agiotas na usura sem limites cuja máxima se impõem, valida o entendimento de que, nada deveria ter mais valor para nós do que, o dinheiro deles. O mamon.

Por isso, a exploração da prostituição, do vício, do extermínio de pessoas estariam justificadas nesta concepção. Geralmente promovidos pelo Estado quando ausenta-se de suas obrigações primeiras.

Neste vácuo a lógica da corrupção se instala como regra na relação público-privado. Ora, justificando a poluição do meio ambiente, a crise hídrica, ora a doença em larga escala, ora a ignorância. Tudo em louvor ao dinheiro como desejam. Procurando consolidar uma comunidade social imaginada conformada a qualquer forma de violência. Tudo por dinheiro.

Segundo esta ideologia estaria justificado, também, o porquê das duas maiores empresas brasileiras serem, uma indústria de bebidas alcoólicas e um banco!!!

Esse estado de coisas não poupou nem a religião, tanto que os escândalos envolvem de católicos tradicionalistas a evangélicos fervorosos. Afinal, 500% a.a. estão mesmo acima de tudo, inclusive de Deus!

O 'Fundamentalismo' econômico dissimula a agiotagem tupiniquim na forma da lei. A PEC55 e o forte ajuste fiscal não passam de represália covarde contra as manifestações de junho de 2013.

O chicote do carrasco moderno é a usura.

bra de brasil ...