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Vandalismo: Uma cultura de morte que emerge do consumismo.

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O vandalismo institucional deve ser definido por Lobby sem regras. A crueldade metódica aparece como exceção a regra jurídica, cuja penalidade torna-a suportável. Embora permaneça disfarçada pelo ato jurídico.  Estamos a um passo de judicialização do extermínio de pessoas. O controle da fila em direção a morte. A sociedade 'sente' o problema mas não 'percebe' a real dimensão. Enxerga o obvio, corrupção e bilhões desviados por consultorias, na arte de iludir. Mas qual é a ilusão? A gestão da dor, doença e morte e  atingir em cheio a saúde de população.  Amparados em lei, multinacionais do setor de biotecnologia têm causado danos irreparáveis a saúde do cidadão. Em busca de poder politico e econômico adicionam a dieta da família brasileira:   pesticidas proibidos - 5 quilos por habitante/ano;  soda cáustica, no leite;  sal e açúcar a gosto da indústria;  contaminação do solo e água.   Antibióticos e hormônios Corante Car...

Planejamento Familiar: A dor e o esforço ético que, visa a felicidade coletiva.

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Escrever sobre a morte é um ato de amor,  tema sempre presente em minha vida. Coisas do tipo, "Graças à Deus fulano descansou; Sofreu feito cachorro com tal doença!" Ou, "Morreu! Mas, foi melhor assim" Fizeram do tema intenso e extenso em minha vida.  Por isso considero um ato de amor.  Pois ao contrário do que se supõe, o contraponto a morte não é a vida, mas o amor.   Mesmo que elas  estabeleçam uma  relação direta com a morte,  reduzindo-as... " Graça à Deus, descansou", "Morreu de câncer"... quando  deveríamos admitir outros modos do existir... "Graças a Deus, amou!", "Morreu de amor!", "Amou e morreu!". Evidentemente que de outra forma estaríamos não só diante da morte física, mas também de um processo de morte da memória delas, c omo se o passado deixasse de existir à partir daquele marcador biológico  chamado doença.  Eric Hobsbawm, observou bem esse  fato: "Quanto mais  morto e inefi...

No Brasil, o doce sabor da vida é amargo.

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A produção de emoções por fenômenos estéticos avança em todas as direções. Esparrama-se n a retorica cuja totalidade afirma-se onde o objetivo está garantido. Busca  reações que se voltam aos aspectos insuportáveis e pavorosos do mundo banal onde impera o medo, a dor e a doença.  Esta articulação reduz a  capacidade de entendimento das pessoas e  promove algo pavoroso.  Enquanto a ação do mercado é real o engajamento social é meramente simbólico. A ponto de  aceitarmos com naturalidade, por exemplo, uma boneca com câncer. Como chegamos a esse ponto? O governo aceitou que o cidadão fosse colocado sobre areia movediça pelo mercado e aprovou regulamentos elaborados sob encomenda para a indústria alimentícia, agroindústria e pecuária de corte.  Depois da Operação Carne Fraca obriga-mo-nos com horror a repudiar o discurso oficial: "Que foram questões pontuais" e o caso foi rapidamente abafado, mas não há como dizer o mesmo das consequências. Is...

Mineradora Vale S/A: Haverá um tempo em que as pessoas pegarão em armas, não para defenderem o direito a democracia, mas garantirem o direito a uma vida saudável.

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No Brasil, evitar agrotóxicos ou qualquer outro produto que cause dano a saúde é quase impossível. Ainda que exista a premissa, evitar agrotóxicos por uso de técnicas que respeite a natureza, ela não faz parte da política do Governo para sociedade brasileira. Em 2013, o Ministério da Agricultura com aval da Anvisa importou 5 quilos de pesticidas por habitante. A consequência veio rápido, em 2014 o INCA revisou as previsões para novos casos de câncer de 520 para 600 mil, considerando apenas o Estado do Mato Grosso do Sul, especificamente na cidade de Lucas do Rio Verde. O governo impõe o consumo involuntário ao cidadão passando a impressão que o agravamento das condições de saúde seria a meta a ser conquistada a medida que isso se repete também na pecuária e na mineração. Quer dizer, animais criados a base de antibióticos, hormônios e anabolizantes. O leite essencial para nossas crianças, batizado com soda cáustica e formol. Quais as justificativas oficiais para a epidemia ...

O SUS em tempos de Sírio-Libanês e a Reforma Política.

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Após 10 anos atuando junto a Movimentos de Saúde, cheguei ao meu limite! Isso ocorreu no ano de 2007, quando perdi minha querida e saudosa Gabriela, de apenas 6 anos. Minha história com a Gabi durou 4 anos de intensa convivência. "Ela era muito gente boa. Alto astral." Tanto que em períodos de internação, dona de uma dignidade sem fim, colocava um sorriso nos lábios e me acalmava, dizendo: Calma tio Alemão, eu vou aguentar ! Enfim, no fatídico dia ela se foi, vitimada por uma série de fatores, entre eles o dolo eventual. Comum nos serviços de saúde. Agravados não só pelos critérios adotados pelo MEC ao autorizar novos cursos de medicina Brasil afora, duplicando-os em 10 anos, mas também pela falta de rigor dos Conselhos Regionais, na aplicação do código de ética e na fiscalização de profissionais formados em outros países. Tudo subsidiado por uma justiça lenta e desinteressada, sustenta a minha indignação. Se não fosse pelo fato, neste caso, da denúncia t...