Vandalismo: Uma cultura de morte que emerge do consumismo.


O vandalismo institucional deve ser definido por Lobby sem regras. A crueldade metódica aparece como exceção a regra jurídica, cuja penalidade torna-a suportável. Embora permaneça disfarçada pelo ato jurídico. 

Estamos a um passo de judicialização do extermínio de pessoas. O controle da fila em direção a morte.

A sociedade 'sente' o problema mas não 'percebe' a real dimensão. Enxerga o obvio, corrupção e bilhões desviados por consultorias, na arte de iludir. Mas qual é a ilusão? A gestão da dor, doença e morte e atingir em cheio a saúde de população. 

Amparados em lei, multinacionais do setor de biotecnologia têm causado danos irreparáveis a saúde do cidadão. Em busca de poder politico e econômico adicionam a dieta da família brasileira:  

pesticidas proibidos - 5 quilos por habitante/ano; 

soda cáustica, no leite; 

sal e açúcar a gosto da indústria; 

contaminação do solo e água.  

Antibióticos e hormônios

Corante Caramelo

Quadrilhas transnacionais publico-privadas surgem, em sua pauta, desenvolvimento econômico, emprego, etc no entanto, em determinado momento o Poder Público fica sem respostas e vira um caso de policia mas atrás da corrupção tem a doença em larga escala e mortes em larga escala. O Estado para repelir qualquer oposição faz uso ilegitimo da violência e justifica a legitimidade da força.
Cresce portanto a desconfiança, que revela não só insensibilidade, ou incompetência mas o verdadeiro interesse delas a contaminação da atividade parlamentar inicialmente, para depois contaminar tudo.


Pela impossibilidade da sociedade conseguir reverte-las, resolvi contrapor a inversão de valores e escrever sobre a morte, enquanto ato de amor. Demonstrada articulação público-privado para manter um rígido controle sobre a fila em direção a morte...

...estimulado por declarações - "Graças a Deus meu... descansou. Ou, Sofreu feito um cachorro com aquela doença!" Ou, "Morreu! Mas, foi melhor assim" - fui levado a investigar-me e observar ao meu redor para dizer que sob qualquer um destes aspectos, permanece o ato de amor. Pois, contrario do que se supõe o contraponto a morte não é a vida, mas o amor.

De outra maneira, a expressão, motivo do meu assombro, repetidas com frequência representam um paradoxo. Tanto que confirmam a vida, apenas em relação a morte. Seria o mesmo que dizer que trabalho, politica  e, as superações, as paixões, as relações humanas estivessem resumidas em única frase: "Graça a Deus, descansou"... 

Evidentemente a sociedade convive com o processo de apagamento da memoria coletiva. 

Eric Hobsbawm observou esse fato: "Quanto mais morto e ineficaz for o passado, tanto mais se vê ele 'liberado' para uso meramente simbólico e mobilizador." 

O aspecto fundamental do pensamento de Hobsbawm, indica que o passado perdeu o seu papel de produtor e fornecedor de identidade para pequenos núcleos sociais. A medida que o mercado de saúde, igreja e grupos políticos, poderosos e engajados, disseminam uma outra versão da realidade, apoderam-se do papel criador desses conteúdos. 

Portanto, serão poucos os sujeitos que irão produzir passados significativos, a maioria estará condenada ao ostracismo. Esta é a questão relevante da qual me ocuparei nas próximas linhas.
Hoje uma pequena estrela surgiu no meu jardim, e sorriu pra mim!



A exuberância daquela flor que se lançava em direção ao céu, não me permitia afirmar se era mesmo flor, ou estrela que voltava para o seu merecido lugar no firmamento.

O que eu quero: é o que posso, é o que devo. 

Nossas escolhas restringem a aceitação passiva do espaço degradado em continua reprodução, como coisa natural. Nossas decisões devem proporcionar a reflexão sobre a singular natureza humana e os desdobramentos sociais e políticos ligados ao nascimento e a morte. O que emergirá desse processo reflexivo, resultará em amadurecimento e apropriação da vida. Refletir e ponderar sobre os caminhos a seguir, é em ultima analise uma forma de renuncia silenciosa a determinados modos de aceitação a vida.

"Nascimento e Morte": são atributos da vida apenas enquanto valores da dignidade humana.

Para discorrer sobre os fatores que nos conduzem do nascimento a morte será necessário grifar neste contexto, a modernidade, cujos valores foram relativizados e desvinculados da ética, vinculados apenas ao viver como vício. Nesse contexto a liberdade, representará ao mesmo tempo o fator que limitará a apropriação de identidade.

Analogamente, a memória de nossos antepassados repousa num passado (inferior), vencida por um futuro (superior). Não é por acaso que  o Brasil é o país do futuro. 

No horizonte presente-futuro grupos de interesses especiais irão jogar com a exclusão, impondo as pessoas de existência real no presente, uma condição surreal, de viverem em descompasso permanente com as exigências da ideia de futuro. 

Aliás, a surpresa que os protestos de 2013 geraram confirmam o ponto fora da curva.

O caminho para o futuro, do sofrimento sem sentido para o sofrimento com sentido.

Oferecida a ideia de desenvolvimento social, desvinculada da idéia de coletivo e condicionada a soma de sucessos individuais, revela-se paradoxal. 

Tanto que o êxito econômico brasileiro, fez da fé, estranho marketing para sociedade que, convive com indicadores sociais embora medíocres, sustentam o sistema social mais perverso do mundo. Da desconexão de sentido e prática de discurso e ação, nascerá desse caos a fé do povo brasileiro.

A medida que o governo demonstra dificuldades para superar desafios da desigualdade, agravando as relações sociais, grupos políticos, econômicos e religiosos vão colher resultados, demonstrando que continuam arraigados na ideia de exploração.

A procrastinação é a marca processual que se estende desde o Brasil Colônia, a indicar que o modelo de progresso proposto hoje, significará cada dia mais sofrimento.

Segundo, Zigmunt Bauman:

 "Os carentes de dinheiro precisariam de mais penúria para ensina-los como se tornar ricos. Alguns devem tornar-se menos para que a 'economia' possa produzir mais. Os que vivem 'da mão para a boca' devem ser tirados de sua teia de segurança tecida pela tradição, a fim de serem forçados a consumirem mais para seu próprio regozijo. É preciso cortar um membro para salvar o corpo. Devem-se sacrificar mil vidas para salvar dez mil. É a bondade futura que apenas se mascara como a crueldade presente"

A caraterística fundamental do ciclo é a intensificação da reprodução da desigualdade sob o guarda chuva desenvolvimentista. Embora, resultados antissociais sejam evidentes, o Brasil chegou a ocupar a 5ª posição como potencia econômica mundial. Por outro lado amarga no ranking de distribuição de renda, pífia 84º posição.

O mais chocante, nos últimos 40 anos dobramos de tamanho sem Planejamento Familiar, enquanto etapa fundamental na construção de uma nação disseminamos uma politica de eugênia positiva sem precedentes na humanidade, a ideologia de morte. 

A sociedade não se reconhece na construção de uma nação. Apenas do consumo para morte. 

Finalmente as engrenagens do Estado alocadas, neste breve hiato entre nascimento e morte como uma contradição a ser superada. Ou seja, sob a ideia supostamente favorável à vida do nascer a qualquer custo esconde interesses impublicáveis de grupos cuja expansão permanente da base de consumo sustenta a exploração cruel de 203 milhões de vidas.

Mas afinal, por que falar das rosas?

Esta é uma metáfora para a morte, ou a morte será uma metáfora para o futuro?

Logo, a massificação de doenças crônicas em curso, será apenas obra do acaso?

 Nascer-morrendo, 
Esta metáfora alude a uma falta de perspectiva politica das pessoas e as...


 insere numa logica politica covarde, que tem como operadores, pessoas que atuam a favor da exploração...



do medo, da dor e da doença.  Isto é, a favor do aumento do déficit no setor farmacêutico,  que em 2011, atingiu a impressionante cifra U$ 10 Bilhões, em de 2012, as previsões são mais sombrias e ultrapassem os U$ 13 Bilhões: caminhamos para a vida controlada por protocolos médicos. Isto é, o controle eficiente da fila em direção a morte.


Entretanto, como interferir neste processo politico, como operadores de uma vida digna?



"A descendência, a estirpe e o passado" como base para um futuro possível. E nos inserir no processo politico como sujeitos.




Para que a saúde não seja um bem econômico explorado por um mercado sem limites para sua ambição.

Em suma, a politica ou sua recusa deve ser prescritiva da cura, ou da morte digna. possibilidades para que a sociedade tenha alta com alguma dignidade, da UTI, em que o estado nos confinou.

Em suma, 



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