A sociedade brasileira e futuro. Tal qual imagino.
"E
entretanto ele morreu sem haver entrado a terra da promissão... E com um grande
futuro atrás dele." James Joyce em Ulisses
O caso do Lobby da Saúde, que explora o
medo, a dor e a doença.

Observar o Lobby se articulando por objetivos pouco republicanos em diferentes esferas de poder não tem preço. O
ambiente, os debatedores e presidindo a mesa o Procurador Geral da República (SP), na platéia, poucas pessoas. Gente graúda.
Os argumentos apresentados por mestres e doutores de Oxford, London College, entre outras, eram frágeis e apontavam para sacrifício em escala global. Sugeriam a criação de um Fundo Internacional para financiamento de pesquisas para novos medicamentos. Na minha opinião nada que investimento em saneamento básico não pudesse resolver. Atento, pensei: Esse
pessoal não tem
limites!
O lobby busca desoneração fiscal em todos os níveis de governo, sob alegação de que seria injusto (???) tributar medicamentos para a massa de miseráveis que entope as portas dos hospitais conveniados ao
SUS. Entre os quais, eu. Mas não querem baratear custos, se valem da alegação de ajuda humanitária e justiça tributária, pretendendo a cartelização de mercados locais e regionais. Por que?

O que pode ser deduzido a partir da captura do aparelho do Estado via financiamento eleitoral empresarial com caixa2. Campanhas bancadas com medicamentos de alto giro em supermercados e farmácias. Pratica bem sucedida, tolerada no Supremo Tribunal Federal que a transformou em crime menor cujos processos doravante devem tramitar na complacente Justiça Eleitoral. Evidencias a parte sugerem corrupção disseminada.
Se pelo lado do cidadão a corrupção é auto explicativa, do ponto de vista institucional, a corrupção é interpretativa. O desvirtuamento é uma aberração sob qualquer dos pontos de vista. No sub-solo, interesses inconfessáveis, método que reproduz em nossa sociedade a ética indolor; Espécie de versão semiaberta de Auschwitz-Birkenau.
Ou seja, versão moderna da burocratização da fila em direção a morte. Que pode parecer absurdo, mas quando Hannah Arendt pôs o dedo na ferida disseram o mesma e atentaram contra sua reputação.
Transcorridos 60 anos os conceitos elaborados por Hannah como por exemplo, Banalidade do Mal foram adulterados. As características atribuídas a Eichmann que culminaram com a sua condenação, hoje ressurgem como modelo de gestor demandado pelo mercado global, que aposta na IA (Inteligencia Artificial) para definitivamente abdicar ao ato de pensar.
Estranhamente denunciado por Hannah, o que se esperava de um oficial militar, é o que se busca de gestores na atualidade. Foco na desatenção ao meio ambiente, insensibilidade aos seres vivos. Exigências dos mercados financeiro, saúde, petróleo e armas. Eis a Mineradora Vale.
A luz do senso comum, "A manipulação da aparência, álgebra do poder. O discurso da aparência, torna-se discurso sobre aparência e sua manipulação. A biotecnologia faz uso primoroso, oferece argumentos invoca questões dogmáticas, científicas e legais, dedica-se a missão de salvar vidas e 'promete a esperança"
Com os elementos a mesa o conceito de conflito bélico tradicional está sendo desarticulado e no lugar emergindo o refinado modelo de eliminação seletiva. Estamos a caminho de um futuro sem guerras. O futuro já começou!
Estamos em PAZ?
Estamos em PAZ?
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