“A gente tem que dar um sentido que transcenda a triste realidade, porque se utilizarmos simplesmente os instrumentos colocados sairemos perdedores deste jogo." Falo sobre as condições indignas do serviço público de saúde, veiculadas "novamente" no Fantástico, da Rede Globo. As quais sistematicamente oscilam entre denúncias de corrupção e falta de gestão. Ou, entre, a falta de médicos e a falta de remédios. Ora isso, ora aquilo. Entretanto, a corrupção não é consequência do caos, como sugere as reportagens, ao contrário, o caos é esconderijo da corrupção política. Daí, jogarem com imaginação da sociedade a todo instante, sem revelar o que escondem, isto é, a convicção na arte de manipular. Assim, o caos surge nas ilhas de edição da mídia e as denúncias inequivocamente omitem, a verdade, somos reféns de grupos interesses! O monopólio da comunicação jamais gera esclarecimento, busca, ao invés, apaziguamento e a conformidade da sociedade, Tanto que reprisam a c
O nosso futuro é fruto do passado, por isso, a repetição de consequências desagradáveis pode ser inferida pela repetição da forma de se fazer politica. No entanto, o agravamento da situação depende do aprimoramento da covardia de supostos heróis nacionais, que se revezam na trincheira politica. Rui Barbosa, primeiro ministro da Fazenda republicano, fez uma Reforma Bancária visando uma expansão monetária de grandes proporções para atender as demandas crescentes de novos negócios. O plano econômico autorizou bancos privilegiados a emitirem notas lastreadas em bônus do governo. Manifestações contrarias ao privilegio levou o governo a admitir que outros estabelecimentos fossem credenciados e viessem a emitir dinheiro. Prontamente atendeu ao interesse da elite, facilitando ações desonestas e o descalabro que se registrou na Bolsa de Valores. (IPEA) Com intenção de promover a industrialização e estimular a atividade econômica, o resultado foi um dos maiores surtos inflacionári
"Estaremos condenados a nascer a qualquer custo e a morrer de qualquer jeito!" Foi publicado em agosto de 2008, na Revista Oficial da Associação Brasileira de Recursos Humanos - Nacional, "Melhor, Gestão de Pessoas", matéria assinada pelo dr. Walter Furlan, médico gestor da Amil. O gestor aborda nesse artigo o expressivo número de óbitos devido à quebra de protocolos médicos nos EUA. Perplexo diante da extravagancia dos números apresentados na reportagem naturalmente os questionamentos se voltaram para saúde publica brasileira cuja realidade comporta sub-financiamento, corrupção e toda sorte de problemas a reforçar o discurso do setor privado. A partir daí tentar distinguir quais eram os interesses do mercado por trás desse discurso. Há tempo hiper-dimensionado devido a falta de regras (Lei do Lobby) aliado a falta de rigor do Judiciário, que no meu entender era estratégico. Disse o dr. Furlan: "Calcula-se que 100 mil pessoas morrem por anos d
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